A necessidade de uma morte simbólica pode se apresentar como fantasia de suicídio
Uma reflexão sobre o Setembro Amarelo
O suicídio, na perspectiva da psicologia analítica, pode ser entendido como a concretização de fantasias relacionadas à morte, que deveriam ocorrer em um nível simbólico.
Isso nos leva a questionar:
O que dentro de nós precisa passar por uma transformação? Qual dinâmica interna precisa "morrer"? Ou, ainda, quem dentro de nós deseja encontrar uma nova maneira de viver, traduzindo esse desejo em algo que precisa "morrer"?
É importante que a morte simbólica, inerente ao processo de individuação e à constante tensão entre os opostos, não seja interpretada de forma literal, mas sim como um símbolo dos processos de morte e renascimento que ocorrem em nossa vida psicológica.
Esse entendimento permite a transformação de aspectos subjetivos da psique, possibilitando que algo novo e diferente emerja. Essas reflexões fazem sentido para você?
As reflexões foram baseadas na dissertação de mestrado de Victor Lippelt, desenvolvida durante sua pós-graduação na PUC-SP, onde ele explorou o tema "A juventude perante o fenômeno do suicídio e a insuportabilidade da dor".
Tertúlias Literárias:
Livro novo da querida Nathália Petry - nutri e escritora: Elas não querem (só) comida. Ela aborda temas tão importantes como corpo, comida e compulsão alimentar, sempre com muita sensibilidade. O livro dela Deixa minha barriga em paz!, já foi indicado por aqui em uma newsletter especial sobre livros infantis que falam sobre imagem corporal.
Para quem ainda não conhece, Nathália também tem uma newsletter: Reflexões nutritivas (às vezes indigestas). Adoro a brincadeira que esse título faz!
O que tem acontecido por aqui?
Neste mês de #SetembroAmarelo, teremos a 2ª edição do evento "Rupturas Insustentáveis", onde vamos explorar o suicídio sob a perspectiva da psicologia analítica.
Este ano, contaremos com a participação de alguém muito especial: Victor Lippelt. O mestrado dele na PUC-SP tratou do tema "A juventude perante o fenômeno do suicídio e a insuportabilidade da dor," e tive o privilégio de acompanhar esse trabalho de pertinho, já que fizemos o mestrado na PUC-SP na mesma época.
Será um momento importante para refletirmos e trocarmos ideias sobre esse tema na visão da psicologia analítica.
E quem é inscrito aqui na newsletter, tem cupom de desconto!
CUPOM: NEWS5 - para 5% de desconto!
O que você vai encontrar?
Dados epidemiológicos
Identificação dos principais fatores de risco associados ao suicídio: Investigação de tentativa prévia, fatores sociodemográficos, psicossociais e outros
Fatores predisponentes e precipitante
Discussão dos fatores de proteção que podem reduzir o risco.
Definição do comportamentos suicidas: suicídio, tentativa de suicídio, planos e ideação/planejamento.
Intencionalidade do suicídio
Avaliação de risco de suicídio
Breve reflexão histórica e filosófica
Definição: suicídio, tentativa de suicídio e comportamentos suicidas.
Psicologia analítica e o suicídio:
O que Jung falou sobre o tema? Cartas, Miss Miller e Reflexões sobre a Morte
Suicídio: Uma possibilidade arquetípica
Egocídio: A morte do ego perante a dor
Suicídio, Trauma e Dissociação
Suicídio, Depressão e Desespero
A agressividade voltada para o próprio corpo
O assassino interior: esse personagem que habita a psique
A morte simbólica
O caráter iniciático e de passagem do suicídio
Manejo clínico
FONTES:
KALINA, E.; KOVADLOFF, S. As cerimônias da destruição. Rio de janeiro: Francisco Alves, 1983.
MATHEUS, V. L. A juventude perante o fenômeno do suicídio e a insuportabilidade da dor: um estudo com universitários sob o olhar da psicologia analítica. 2021. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2021.