Estão abertas as inscrições para o grupo de estudos em transtornos alimentares na abordagem junguiana para o 2ª semestre de 2024.


Nesse semestre a leitura escolhida foi o livro ‘A Gaiola de Outro - o enigma da anorexia nervosa’ de Hilde Bruch.
Publicado pela primeira vez há mais de vinte anos, trata-se de um livro clássico sobre anorexia nervosa. Escrito em um estilo direto, sem jargões, frequentemente citando as descrições de seus pacientes sobre sua própria experiência de doença e recuperação, Bruch descreve a busca implacável pela magreza e a busca de superioridade na autonegação que caracteriza a anorexia nervosa. Pouco conhecidos quando este livro inovador foi lançado pela primeira vez, os transtornos alimentares se tornaram muito familiares após sua publicação.


Eu serei a facilitadora ao longo dos 10 encontros do grupo:


Os encontros ocorrerão ao vivo e serão gravados, sendo a troca e a participação dos integrantes do grupo fundamentais.



As vagas são limitadas e a confirmação se dá mediante pagamento.
Tertúlias Literárias
“Sua magreza tornou-se seu orgulho, alegria e o principal objetivo de sua vida. Poder ser magra dava a ela uma sensação de orgulho, poder e realização.” - ‘A Gaiola de Ouro: o enigma da anorexia’ de Hilde Bruch.
O que tem acontecido por aqui:
No último mês, finalizei o Further Education Program em Psicologia Analítica no Instituto C. G. Jung de Zurique, na Suíça, e registrei todas as minhas experiências!
Além de descrever como foi o meu dia a dia, compartilhei as experiências que vivi e tudo o que aprendi. Me conta lá o que você achou!
Todas as Gaiolas São Imaginárias ?
”Todas as Gaiolas São Imaginárias" (les cages sont toujours imaginaires - 1925) é uma obra do artista surrealista Max Ernst
Durante uma visita ao Kunsthaus Zurich (Museu de Arte), me deparei com essa obra de Max Ernst, a qual me remeteu imediatamente ao tema do livro que será discutido no próximo semestre do grupo de estudos em TA.
Ainda que eu não concorde completamente com a afirmação de que “todas as gaiolas são imaginárias”, a obra chamou minha atenção.
Como muitas das obras de Ernst, esta provoca o espectador a questionar a diferença entre realidade objetiva e subjetiva.
Ela brinca com a ideia de que, olhando de frente, parece que o pássaro está aprisionado, mas na verdade ele não está.
A combinação de colagem, texturização e pintura contribui para essa sensação, criando uma ambiguidade visual.